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UM NATAL FEITO DE GENTE


Nós, mulheres da AMSK/Brasil, vimos por ocasião das festas de Natal e passagem de ano, desejar com renovados votos de respeito, mas, com todo simbolismo espiritual e filosófico que possa representar: confiança, acolhimento, *solidariedade*, *amor*, *vontade* de servir à humanidade, *resiliência* e *resistência*!
Como diria “Alda”, em suas reflexões e inspiração, esse não é um texto religioso, mas uma reflexão filosófica e aplicada do Cristo que habita em nosso entendimento cotidiano.

Sim, o nascimento de Jesus Cristo foi um grande ato de resistência! A aceitação da missão dos seus pais em cuidar e educar um filho ilegítimo com devoção, foi um ato de extremo amor e "vontade" de servir a humanidade, e sobretudo de confiar em algo bem maior que seus desejos individuais, preconceitos e para muito além da compreensão de seu tempo. Quem dera as tantas falas se tornassem reais e físicas.

O reconhecimento do nascimento de Cristo pelos reis magos, a cessão da manjedoura pelos camponeses, campesinos, forasteiros, estrangeiros que somos todos, indígenas refugiados em sua própria terra. Atos de confiança, coragem e solidariedade contra a ordem vigente! Atos de sobrevivência. Houve uma clara opção pela resistência a vida, contra a barbárie e contra o genocídio étnico e de classe.

Todos esses momentos foram manifestações da "vontade" de servir a humanidade e de resistência a ordem estabelecida que negava a bondade, a paz e a "justiça" social. A mesma ordem que por vezes tenta nos retirar a dignidade, alargando cada dia mais a distância entre ricos e miseráveis.

Sabemos que a luta por valores cristãos filosóficos tem sido árdua e que está longe de acabar, mas que o real significado do nascimento de Cristo reverbera hoje como o fez há milênios, tanto nas críticas ácidas, quanto no acolhimento e na luta pelos necessitados e excluídos a moradia, a terra, ao trabalho e ao sustento, a saúde, a educação, a justiça e ao afeto!

Hoje, esperamos que o significante da palavra “cristianismo” seja resgatado e preencha as palavras vazias tão profanadas por falsos templos, profetas e fiéis que esqueceram o valor espiritual, filosófico e político da palavra de Jesus! 

Que as palavras de Cristo libertem os oprimidos, os encarcerados, as mulheres e as crianças, os idosos, os presos políticos e os injustiçados, ao invés de oprimir. Que tragam luz, ao invés de obscurecer a verdade, que tragam acolhimento e solidariedade ao invés de ódio, exclusão e intolerância! Que tragam a justiça e o fim das desigualdades para todos! Que tragam as pessoas para a fraternidade além das fronteiras dos templos, dos Estados, das religiões, organizações e culturas. Fronteiras essas que matam irmãos, separam semelhantes e enterram nossos filhos e filhas.
Esse foi o Cristo que conheci, sem templos, caminhando ao lado do povo, dos pobres e excluídos, atravessando desertos e que tanto gostaria de enxergar nas ações de muitos que se proclamam seus porta-vozes! Foi com esse Jesus que aprendemos sobre dignidade, respeito e liberdade.

É em nome desse Cristo que desejamos confiança, amor, solidariedade "vontade" de servir ao projeto de humanidade e muita resiliência para ser resistência ao que não interessa a "nossa casa comum"! E viva as nossas crianças, que mais do que nosso futuro, são o nosso presente, e que de nós, só confiam no que temos de melhor.

AMSK/Brasil

UBS Dinamarca é referência para a saúde da população cigana


A Secretaria de Saúde, em conjunto com a Subsecretaria da Igualdade Racial, formalizou nesta sexta-feira (14) a UBS Dinamarca como Unidade de Referência à Saúde da População Cigana na cidade. A medida atende recomendação do Ministério da Saúde e da Associação Internacional Maylê Sara Kali, que ressalta a importância do reconhecimento da cultura e tradição dos povos ciganos para o cuidado em saúde, bem como legitima a existência de três grandes grupos: os Rom, os Sinti e os Calon.
Por abrigar um acampamento com moradores fixos e itinerantes da etnia Calon, na Vila Dinamarca, há alguns anos, Guarulhos decidiu formalizar a Unidade Básica de Saúde do bairro como UBS de referência à saúde dessa população. A normatização se deu por meio da Portaria Municipal 184/2018, publicada no mês passado, que estabelece diretrizes para garantir um atendimento de qualidade ao povo cigano, de acordo com suas especificidades e em conformidade com os princípios do SUS: universalidade, integralidade e equidade.
Para tanto, as equipes de Saúde foram treinadas para realizar o acolhimento do povo cigano, respeitando sua cultura e hábitos de vida e considerando as vulnerabilidades e os determinantes sociais que podem ocasionar agravos à saúde dessa população, tais como moradias precárias, falta de acesso a saneamento básico, iluminação inadequada, entre outros fatores. Essas ações serão respaldadas pela Portaria 184/2018 que, entre outras coisas estabelece medidas educativas para propiciar conhecimento e estimular as etnias ciganas a utilizarem a rede municipal de saúde.
Além disso, garante profissionais de saúde do sexo feminino para atender as mulheres ciganas e profissionais do sexo masculino para atender aos homens ciganos, em atendimentos individuais ou grupais, nos cuidados de prevenção, promoção e tratamento em saúde. Também assegura o respeito à hierarquia cultural nos espaços de moradia por meio de comunicação às lideranças do acampamento, nas ações de saúde a serem realizadas junto aos povos ciganos.
Outra garantia disposta pela Portaria é o acolhimento qualificado nas salas de parto dos hospitais, a fim de estimular que as gestantes ciganas possam realizar o pré-natal e o parto em Guarulhos, sem que tenham de se deslocar para outro município. Por fim, considerando o caráter itinerante dos povos ciganos, estabelece estratégias para garantir o calendário vacinal e o bloqueio de doenças específicas.
“A publicação desta Portaria contribui para melhorar o acolhimento e o respeito à diversidade cultural, a educação em saúde, bem como para qualificar os indicadores de saúde, ajudando na construção de políticas públicas eficientes”, destacou Alice Aparecida dos Santos, da Rede de Atenção aos Direitos Difusos da Secretaria de Saúde.
Imagens: Sidnei Barros/ PMG


PINDORETAMA/CE - FAZENDO AS POLITICAS DE SAÚDE PREVENTIVAS ACONTECEREM


Os cuidados de prevenção nunca foram muito utilizados por essa parcela da população, em especial quando as más condições de atendimento aconteciam e ainda acontecem por todo o país. Pois bem, Pindoretema deu um paço a frente e dos grandes.

De forma clara, fez o que precisava ser feito. Junto com uma organização da sociedade civil, no caso, o ICB – Instituto Cigano do Brasil, município, estado e comunidade. essa receita nunca dá errado.

Acredita-se que muitas mulheres ciganas, sofrem com o desconhecimento de doenças como o câncer de mama e o de colo de útero, assim como os homens não fazem idéia de quantas doenças podem evitar, sabendo um pouco mais sobre o assunto.

Parabéns ao Presidente do Instituto Cigano do Brasil, Rogério Ribeiro e a toda a sua equipe. Ações assim, salvam vidas, estabelecem parcerias saudáveis e constroem soluções. Ter acesso a esses programas significa Dignidade Humana.
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Outubro Rosa - um mês dedicado a mulher e ao combate de doenças como o Câncer de Colo de Útero, câncer de mama e como prevenir.

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O mês Mundial do Combate ao Câncer de Próstata e uma boa oportunidade para desmistificar tantas doenças relacionadas ao Homem e ao Câncer.

Ambos os programas são Preventivos e assim vale a máxima: Melhor prevenir que remediar.
Fica uma lição para os outros municípios e estados. Com boa vontade a gente avança.

Homeopatas dos Pês Descalços


Pindoretama recebe 1º Outubro Rosa e Novembro Azul Cigano


O Instituto de Cultura, Desenvolvimento Social e Territorial do Povo Cigano do Brasil – Instituto Cigano do Brasil (ICB), em parceria com a Prefeitura de Pindoretama, Governo do Estado do Ceará e com os movimentos Outubro Rosa Ceará e Novembro Azul Ceará, realizou, nesta terça-feira, 13, o 1º Outubro Rosa e Novembro Azul Cigano em Pindoretama.

Para a assistente social Janaina Costa, interlocutora da Prefeitura junto à ação, o momento foi extremamente importante. “Momentos como este são importantíssimos, pois leva informações essenciais para prevenção de doenças sérias como câncer de mama, do colo do útero e da próstata, além de promover sensibilização e conscientização sobre a importância de se adotar uma atitude preventiva em relação à saúde”, ressalta.

Rogério Ribeiro, presidente do ICB, afirma que este é o primeiro evento para a população cigana de Pindoretama com o objetivo de promover uma saúde mais inclusiva. “A ação que realizamos hoje tem como principais objetivos a promoção da saúde, autocuidado e, sobretudo, uma saúde mais inclusiva do Povo Cigano, que na maioria das vezes, por preconceito ou negligência, são prescindidos desses cuidados”.

Por Jadna Luz.



PRECISAMOS FALAR DO ÓDIO, PARA A SAÚDE DO AMOR


PERSONALIDADES HOMEOPÁTICAS
O ÓDIO

“Precisamos falar do Ódio, para a Saúde do Amor”



Elisa Costa

Nos últimos anos, o Brasil tem experimentado muitas sensações coletivas. Sentimentos que mexem com cada um, na sua identidade coletiva. Dentre elas o ódio. Um sentimento, uma sensação e uma realidade, seja nas construções pessoais, seja nas coletivas.

Durante os últimos anos, para ser mais precisa, desde 2014, algumas expressões como indignação, receio, tristeza, angústia e temor pelo futuro, foram ditas incessantemente sobre as condições de vida. Para justificar a própria frustração e o próprio medo, explode a raiva coletiva. Sentimentos e realizações pessoais, tais como amor, alegria, sentimento de segurança, confiança e estabilidade passaram a ser o segundo assunto, nas ruas, nas festas, nos bares e igrejas.

Na contramão, alguns sentimentos coletivos passaram a circular em todos os lugares, padarias, transporte, igrejas, trabalho, bares e restaurantes e junto com eles uma enorme instabilidade emocional explodiu de forma individual e coletiva, mas, tudo isso alimentado e nutrido pela mídia televisiva, pelos jornais e pela mais nova arma de “controle de massa”: as redes sociais.

Um sentimento dúbio: amor e ódio começam a escrever, mais uma etapa, dessa velha e conhecida odisseia. Só que desta vez, no Brasil. Tão surpreendente como a cor dos olhos de uma criança quando acaba de abri-los, tão surpreendentemente avassalador, tal qual uma tempestade tropical, trazendo aquelas memórias que por não termos tido a coragem necessária de ensina-las através dos anos e lidar com todos os sentimentos que a história acumulou, acordamos e nos deparamos com uma enorme sensação de espanto, enquanto atônitos, assistimos uma exploração de valores, conceitos, supremacias e achismos.

Tivemos que lidar com isso, cada qual ao seu modo e assim o amor ficou machucado.



Já repararam que em toda a história, temos fleches luminosos de amor e odes inteiras de rancor e ódio? Não sei se já viram uma taça de cristal ser feita, com sua exuberância e temperança, assim como não sei se sabem o quão pequeno espaço de tempo se precisa para quebrá-la.

Podem se lembrar daquele segundo de alegria infinita e de prazer imenso, que nasce meio que de repente e da repentina explosão de raiva que acontece quando somos contrariados? Sim, são sensações da adolescência. Mas muitos de nós cultuamos essas sensações e as chamamos de memória.

Assim foram os dias... rápidos, diferentes e surpreendentes.

Nunca conheci tantos especialistas em política.

Já nos últimos 2 anos tudo isso se intensificou. As diferenças de pensamento, ideias, ideais, posturas sociais, gostos e vontades receberam uma dose extra de amor e de ódio. Sim...porque no fundo temos uma linha que começa no amor (a natureza brota, nasce e explode exuberante), daí vem tudo aquilo que os adultos acumulam e não sabem onde colocar. Começamos a odiar.

Hoje, o amor está ferido de ódio, de morte.
Amar é natural, ódio é aprendido. Ok ... se você pensar que isso não é novidade nenhuma; mas o que você talvez não tenha se atentado é que o ódio adoece. Uma pessoa, uma nação. E sabe de uma coisa, nosso país adoeceu.

Pensem comigo: depois do ódio, existe a fuga e o desespero, porque ele sabe que destruiu algo que não pertencia a ele. Depois do amor, existe aconchego, carinho, sorrisos e presença. Não há porque fugir.


Penso que essa seja uma doença/desequilíbrio bem marcante em relação aos sintomas apresentados.

Sintomas principais:

Se manifesta de forma abrupta e violenta,
Incapacidade de raciocínio claro e objetivo,
Força física desmedida, sem controle de se mesmo,
Cansaço extremo, dores musculares severas,
Câimbras, pressão arterial descontrolada, irracionalidade,
Sono perturbador, pensamento repetitivo de destruição,
Incapacidade de reconhecer a necessidade de ajuda,
Necessidade de aprovação que respaldem a sua atitude,
Covardia, desprezo pela humanidade e por todos que se opõem as suas ações,
Dificuldade de relacionar no coletivo social, isolamento,
Busca firmar laços de ação com outros que pensam e agem igual, mas não criam laços afetivos,
Gosto ácido, infecção urinária,
Tendência ao alcoolismo,
Incapacidade de controlar suas expressões: fala e audição,
Dificuldade nos relacionamentos afetivos,
Embotamento cerebral com extrema dificuldade de interpretação de fatos e de lidar com memórias e sentimentos na relação espaço/tempo.


Enquanto isso no reino da Dinamarca...Alguns apostaram que era apenas uma virose passageira – mal-estar, um pouco de febre, coisa leve, uma leve diarreia e tudo bem. Vai passar. Outros acreditaram que era necessária uma pequena análise e que logo o cenário se estabeleceria com novos exames, algumas mexidas na alimentação e uma dieta severa. Tiveram também os que desenharam um futuro tenebroso, mas seria melhor esperar e tratar de forma a reduzir qualquer chance de contágio (chamo isso de matar barata com um canhão). Só que o ódio já tinha dado sequelas e graves.

Em pouco tempo a tampa da panela explodiu e feriu muita gente. As queimaduras foram sérias, graves e como tal, irá demorar muitos anos para cicatrizar. Não adianta fazer plástica. Eis uma doença com a qual a humanidade terá de trabalhar nas bases.

Pensaram que a doença poderia ser curada através de crenças religiosas, mas precisamos de fé no amor e isso não se compra em farmácias, isso se aprende e se vive. Resolveram tratar as consequências da doença e não a causa.

Por fim a imprensa noticiou e espalhou o pânico, reproduzindo e dando alertas de epidemias que nunca aconteceram e arrematando tudo isso, os diagnósticos falsos fecharam e anunciaram a morte prematura de democracia.

Precisamos aprender com nossos próprios erros. Mas não podemos adoecer nosso país. Precisamos salvar o amor, precisamos urgentemente parar de contaminar nossas crianças, a nós mesmos e ao país.  

O ódio dói – quando achamos que acertamos o alvo, fruto da nossa impotência, no fundo estamos produzindo efeitos colaterais,
O ódio extermina – nos retira a humanidade, nos coloca imóveis e sem atividade cerebral,
O ódio machuca – fere de morte pessoas inocentes que sequer conhecemos, simplesmente porque ficamos cegos.
O ódio nasce da insegurança e do medo de não sermos aceitos. O ódio nos torna feios, porque não há forma, há deformidade. O medo nos inferioriza, então a saída é o ódio e com aquela sensação de soberania diante da vida (ou seja, do amor).

Por isso mesmo não existe remédio para o amor, não há homeopatia para ele, ele não é uma doença, não precisa ser curado, não adoece, não morre, não corrói e nem precisa se afirmar acima de nada.

Desde que a Medicina começou a ser escrita, vemos os sentimentos sendo nomeados, os humores, as paixões e não é do nada que atualmente, as condições de depressão/solidão são descritas como a doença do século no Planeta. Ex. a depressão se segue após o ódio.



Assim sendo, quais seriam as homeopatias aplicadas? E como poderíamos classifica-las: causa ou efeito?


Vale a pena lembrar, que a cultura do ódio, portanto a cultura desse adoecimento violento, pode ser e é contagioso.

Estabelece padrões destorcidos de uma realidade vista através imagens e sensações imprecisas.

Em tempos de afetos tristes, de tanto medo, de tanta violência, cuidemos uns dos outros, sejamos Doutores da Alegria, sejamos, Médicos sem Fronteiras, sejamos parte de um Brasil que desnuda essa pretensa cegueira e amplia a visão para além do caos.

Ainda somos um país que precisa combater o zika vírus e a malária, a diarreia e a gravidez precoce. Somos um país que ainda luta na fila do SUS contra racismos institucionais, que vê chegar o Sarampo de novo pela porta da frente. Ainda precisamos aprender a ser gente.

Precisamos sim falar de como vencer essa doença a qual chamamos de ódio, precisamos discutir isso a nível de Ministério e de Estado brasileiro, precisamos falar de Saúde Mental e de como não negligenciar suas consequências quando tratarmos da Saúde Coletiva. Precisamos falar disso nas Universidades e nas escolas.

A medicina sempre avançou com desastres naturais, na luta e no combate as epidemias, coisas que chegam do nada e assolam a humanidade, não precisamos aprender mais sobre a medicina de guerra com a qual todos nós tivemos que lidar no Holocausto. Medicina foi feita para salvar vidas, não para ceifar a dignidade humana. Quem pensa que as duas são distintas, se enganaram, são irmãs de trajetória e não podem se odiar jamais.


Tancredo Neves, após sua eleição à Presidência da República no Colégio Eleitoral, no plenário da Câmara dos Deputados, Brasília (15/01/1985)

#Ódionão




DIGA NÃO AO CÂNCER DE MAMA

POR MIM                         
POR NÓS,
                          POR ELAS,
POR TODAS NÓS...
POR NOSSAS MÃES,
                                         POR NOSSAS FILHAS,
POR NOSSAS IRMÃS, 
                                       POR NOSSAS AVÓS, 
                                        POR NOSSAS NETAS,
                                                                               POR NOSSAS AMIGAS,
POR NOSSAS COLEGAS,
POR NOSSAS PRIMAS,                                                
POR NOSSAS TIAS,                          
POR NOSSAS VIZINHAS...

POR TODAS NÓS

DIGA NÃO

AO CÂNCER DE MAMA



HOMEOPATAS DOS PÉS DESCALÇOS

PONTO DE VISTA com Maria Nicoliche


Falando das coisas...



   Passamos constantemente por situações desagradáveis que geram tensão, ansiedade e estresse.  E essas emoções acabam refletindo em nosso organismo, em forma de doenças “psicossomáticas”.
   Na realidade, as doenças ou sintomas não servem apenas para nos alertar que algo não está bem em nosso físico, mas também que algo não está bem em nossa própria vida!  É uma questão de compreensão, conscientização e mudança. Afinal, mente sã...corpo são!
   Como sou formada em Psicologia, Acupuntura Energética, Medicina Tradicional Chinesa e Naturopatia Holística, tenho um foco bem voltado para os aspectos energéticos e emocionais.   
   No meu ponto de vista, não basta apenas tratar as doenças, é preciso rever a causa emocional... a fonte desencadeadora dos sintomas!

   De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa, as emoções negativas afetam nossos órgãos e vísceras, comprometendo o bom funcionamento do organismo. Por exemplo:

. A Raiva à afeta o Fígado e a Vesícula Biliar;
. A Tristeza à afeta o Pulmão;
. O Medo à afeta os Rins;
. A Preocupação à afeta o Estômago, o Baço e o Pâncreas;
. A Euforia, excitação à afeta o coração.

   Uma boa dica para tratar as emoções é a Terapia Floral, que é de fácil acesso, de baixo custo e não tem contra indicação.
   Vale ressaltar que por tratar dos aspectos emocionais, os Florais deve preferencialmente, ser indicados por um profissional qualificado! Mas, em caso de emergência, a pessoa pode utilizá-los por conta própria, seguindo alguns critérios básicos, que descreverei a seguir.
   Lembrando que a terapia floral não deve substituir os tratamentos convencionais, mas auxiliá-los!

   A essência floral foi elaborada pelo Dr. Edward Bach na década de 1930, na Inglaterra, para equilibrar o estado emocional, atingir o autoconhecimento e a autocura. O conceito principal é o de automedicação.
   Os florais, (Aprovado pela OMS - Organização Mundial de Saúde) além de corrigir o equilíbrio emocional no campo energético, traz uma nova consciência, curando a alma.   
   Segundo Dr. Bach, o importante é tratar a personalidade da pessoa e não a doença. A doença é o resultado do conflito da alma e da personalidade ("O sofrimento é mensageiro de uma lição, a alma manda a doença para nos corrigir, nos botar no caminho de novo. O mal nada mais é do que o bem fora do lugar."). 

   Há vários Florais, mas eu vou listar apenas alguns, específicos para determinadas situações:

. RESCUE: Composto por cinco Florais, indicado para situações de emergência, como, choque, traumas, tensão mental ou perturbações familiares.
OBS: Deve-se tomar no máximo um vidro e depois parar!
. MEDO:
- MIMULUS (para medos conhecidos, como pegar elevador, dirigir, etc);
- ROCK ROSE (para pânico e medo aterrorizante);
- ASPEN (para medos indefinidos e desconhecidos, que não tem explicação nem razão de ser). 

. INSEGURANÇA: LARCH / MIMULUS.

. RAIVA: CHERRY PLUM / HOLLY / BEECH / VINE.

. PREOCUPAÇÃO: WHITE CHESTNUT / RED CHESTNUT.

. INSÔNIA:  WHITE CHESTNUT / CHAMOMILLE.

. DEPRESSÃO: GENTIAN / GORSE / MUSTARD.

. ANSIEDADE: IMPATIENS / CHAMOMILLE.

. TENSÃO: ROCK WATER / CHAMOMILLE.

. POSOLOGIA:
- Tomar quatro gotas quatro vezes ao dia: assim que acordar, antes do almoço antes do jantar e antes de dormir.

Recomendações:
- Não misturar com bebida alcoólica. 
- Não tomar logo em seguida ou logo antes das refeições e perto de escovar os dentes. 
- Pingar em baixo da língua, reter na boca um pouco antes de engolir. 
- Não deixar o frasco na claridade, no calor, perto de equipamentos elétricos, de perfumes ou medicamentos.

   A duração do tratamento varia de acordo com a situação: emergente, crônica ou circunstancial.

NOTA: Eu citei os Florais de Bach por serem os mais conhecidos e utilizados, mas há também os de Minas, Californiano, de Saint Germain e outros, também eficazes.

                                                                                                                    
 Maria S. Nicoliche / São Paulo 02/2018                                                                      

ESCOLA DE KUNG FU SHAO LIN NORTE DE BRASÍLIA





ESCOLA DE KUNG FU SHAO LIN NORTE DE BRASÍLIA

A Escola de Kung Fu Shao Lin Norte Brasília é uma iniciativa que nasceu em 2016 com o objetivo de institucionalizar e consolidar atividades de ensino e pesquisa sobre o Kung Fu Shao Lin Norte que já vêm sendo realizadas na cidade há mais de 20 anos.

Os conteúdos ensinados no âmbito da Escola são aqueles que compõem o estilo Shao Lin Norte. Porém, outros estilos também são ensinados, considerando sua importância para o desenvolvimento e pleno aproveitamento do potencial dos alunos e alunas, sendo eles: Tan Tui, Tai Chi Chuan e Xing Yi. A aprendizagem do estilo também inclui a introdução gradual de técnicas de respiração (Chi Kung), além da utilização de rotinas e exercícios de Wu Shu (rotinas de demonstração), visando o aprimoramento técnico. O processo de aprendizagem ocorre de forma gradual, a partir de um programa básico definido semestralmente, que sofre variações de acordo com as capacidades e dedicação dos alunos e alunas. O programa inclui o aprendizado de chutes, socos, katis (formas) de mãos livres e com armas, além de aplicações, técnicas de sanda (boxe chinês) e de defesa pessoal.

O ciclo de aprendizagem do estilo inclui, ainda, a participação dos alunos e alunas nos Exames de Graduação que são realizados ao final de cada semestre. Nestes eventos, os/as praticantes apresentam os conteúdos aprendidos até o momento, e são avaliados/as em sua capacidade de concentração e domínio das técnicas. A programação do Exame de Graduação sempre inclui apresentações de caráter demonstrativo depois de encerrado o momento de avaliação. O objetivo destes eventos é promover um momento de encerramento do ciclo de aprendizagem e de confraternização entre praticantes, seus familiares e amigos/as. Cumpre também o objetivo de divulgar o estilo, na medida em que se constitui como uma oportunidade para que alunos/as, instrutores/as e professores/as apresentem suas habilidades, evidenciando os benefícios da prática do Kung Fu.

CURRÍCULOS DOS PROFESSORES E PROFESSORAS

André Assis é graduado pela Universidade de Brasília (UnB) em Educação Física e Especializado em Educação Continuada e à Distância pela FE/UnB, iniciou seus treinamentos em Kung Fu no ano de 1992. Em sua trajetória como atleta, conquistou diversos títulos nacionais e mundiais. Como professor da modalidade formou vários alunos graduados e atletas com títulos nacionais e internacionais. Renomado no cenário das Artes Marciais, atualmente é o representante do estilo Shao Lin Norte em Brasília. Em suas aulas são ensinadas diversas técnicas do Kung Fu tradicional e Lutas Modernas.
Contato: andregomesbsb2002@yahoo.com.br

Marcia Vasconcelos é praticante de Kung Fu - Shao Lin Norte desde 2009 e graduada como como Professora do estilo em 2015. Mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) e com uma atuação de mais de 15 anos em Organizações Não-Governamentais e Internacionais, hoje é professora do estilo com turmas para crianças, adolescentes e adultos.
Contato: marcia@shaolinbsb.com.br

Seguem os links:




Projeto Transformação:
A prática do Kung Fu como instrumento de inclusão social

A proteção à infância e à juventude é considerada uma prioridade no âmbito internacional e ocupa um lugar central na agenda política de muitos países. O reconhecimento da centralidade dos direitos de crianças e adolescentes pela comunidade internacional ocorreu de forma clara em 1989, com a adoção, pela Organização das Nações Unidas (ONU) da Convenção dos Direitos da Criança. Recentemente,  centralidade da proteção à crianças e adolescentes foi reafirmada no documento Transformando nosso mundo: a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, composto por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas que abordam as dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável.

O Brasil, além de ser signatário desses instrumentos internacionais, estabeleceu, a partir da Constituição Federal de 1988, importantes marcos de proteção às crianças e adolescentes que se coadunam com o princípio de proteção integral, consagrado no Artigo 227 da Carta Magna:
Art. 227 – É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

O Projeto Transformação: a prática do Kung Fu como instrumento de inclusão social tem como objetivo ampliar o acesso de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social ao Kung Fu Shao Lin Norte, como instrumento de inclusão social, fortalecimento do protagonismo juvenil e disseminação da cultura da paz.

O Kung Fu é um sistema de defesa pessoal baseado em princípios filosóficos fortemente associados aos temas do desenvolvimento integral, da saúde e do bem-estar, além da promoção da cultura da paz e não-violência. Sua prática deve estar sempre direcionada à busca do equilíbrio e da saúde física e mental; da auto-observação, do auto aperfeiçoamento e auto superação constantes; da disciplina, da adoção de condutas baseadas no respeito, na ética, na solidariedade e na compaixão. Como instrumento educativo, tem, portanto, uma importante contribuição a oferecer no desenvolvimento de comportamento e habilidades baseados nesses princípios.
Os objetivos e atividades propostos pelo Projeto se ancoram no conceito de educação como um conjunto de processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais, conforme disposto na Lei n° 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação. Neste sentido, a Escola de Kung Fu Shao Lin Norte de Brasília busca, por meio do ensino e aprendizagem da referida arte marcial, trabalhar a saúde individual, a convivência coletiva harmônica e os valores sociais que colaboram na conquista da cidadania.
Sua implementação relaciona-se à concepção de Educação Integral, conforme disposto na Portaria n° 01/2009, da Secretaria de Extraordinária de Educação Integral do Distrito Federal, que concebe o processo educativo como um processo comprometido com a realização plena dos sujeitos nele engajados, contribuindo, portanto, não apenas para a instrução, mas também para a socialização e para o pleno desenvolvimento das diversas dimensões humanas. O Kung Fu Shao Lin Norte colabora na educação orientada para a formação contínua e integral dos indivíduos, possibilitando o desenvolvimento pleno e em todas as suas dimensões, isto é, espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, associando o conhecimento ao desenvolvimento de habilidades que possibilitem aos alunos e alunas protagonizarem seus próprios saberes.

O Projeto vem sendo executado desde março de 2017 a partir de parceria estabelecida entre a Escola de Kung Fu Shao Lin Norte de Brasília e a Sociedade Espírita de Educação “Semente de Luz” (SELUZ) – instituição que atua em Samambaia desde 1988. A SELUZ realiza o acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, e busca desenvolver atividades que contribuam para que elas possam atuar como seres críticos e participativos, que usufruam plenamente de suas possibilidades de apropriação do conhecimento sistematizado e historicamente produzido, em articulação com os diversos saberes, construindo e reconstruindo os significados do mundo, da natureza e da cultura e apoiando-as em seu desenvolvimento ético e moral. A instituição busca garantir e promover a educação pública, inclusiva, democrática e laica, promovendo o protagonismo infantil e a formação para e na cidadania.

As atividades de ensino do Kung Fu são realizadas com 20 crianças de 8 a 13 anos. Em novembro de 2017, 5 crianças atendidas pelo projeto participaram do Exame de Graduação de Kung Fu Saho Lin Norte, organizado pela Escola de Kung Fu Shao Lin Norte de Brasília.


A AMSK é parceira desta iniciativa, considerando sua importância para o pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes.