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Que venha 2022

 

Que venha 2022

Nevo Bersh

 


Entraremos 2022 com uma sensação de: quase lá.

Falta pouco para testarmos nossa capacidade de aprender com erros,

De aprender a sobreviver em condições adversas,

De aprender a votar.

Sim, vamos ver se damos conta de votar a favor das vacinas/da saúde, pela educação e a volta do pleno emprego.

Tivemos que aprender duras lições. Imagine dizer a alguém que a maior prova de amor é não estar perto, que no fim das contas vamos ter que renunciar a festas, encontros e etc... não só por você, mas pelos outros.

Quantos enxergaram em sí os sintomas da depressão e a saúde mental foi lembrada até pelos que costumavam dizer que tudo isso era frescura.

O Luto ganhou outro significado. Cada um de nós perdeu alguém, próximo, parente, conhecido, amigo, colega...estranho isso.

O pensar em aqui e agora, ganha dois sentidos, um pelo valor das coisas mais próximas que ganham um novo sentido todo o tempo e por outro lado, não dá para fazer de conta que o chamado “normal” nunca existiu e jamais existirá. Então devemos concluir que precisaremos compreender as coisas à medida que elas acontecem. Vamos ter de buscar o que temos de melhor e vamos ter que lidar com nossos medos.

Esse ano foi um reality de sobrevivência.

Estamos em um novo normal. O mundo inteiro está, diga-se de passagem.

Que venha 2022...

E que as agendas mundiais ganhem a importância que merecem. Não é possível que não vamos aprender com a mudança climática, com as mortes em massa e com as guerras e a fome.

Vamos aprender rápido...chega de matar crianças, de tentar acabar com tudo que é diferente e principalmente, chega de ficarmos assistindo isso sem fazer nada.


Em 2022 vamos ampliar nossos cursos de formação, a educação liberta da ignorância, vamos enfrentar novos desafios, porque chega dessas coisas que emperram tudo. Não dá para gastar tempo com ódio, nem fake News, nem gente achando que manda em Deus e se sente o genuíno representante do universo.

Chega de fome, isso é covardia e mal caratismo, se você não se proteger, vai perder do mesmo jeito.

Não é mais tempo de senzala, nem casa grande e muito menos daquelas pessoas que querem levar vantagem em absolutamente tudo. Esse pessoal cansa.

No fundo é para dizer que se você quiser entender que a vida é mais, que todos nós podemos ... seja bem-vindo. Devagar, mas, realista é a nossa estratégia. Tenha certeza, não é demagogia. Vamos ampliar as conversas e vamos procurar novos caminhos.

Que venha 2022 e que as eleições sejam o retrato de um país mais maduro e verdadeiro, chega de tanta ignorância.

A ignorância gera o preconceito, que perpetua o racismo e a rromafobia secular. Contra tudo isso só a educação e um entendimento de que precisamos nos reconhecer enquanto humanidade.

 


Então corre, se você ainda não aprendeu, dá tempo. Temos um mundo inteiro pra salvar. Só não dá pra enrolar.