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OENOTHERA BIENNIS - DIARRÉIA AGUDA



OENOTHERA BIENNIS


(Primavera da tarde)



Linda, delicada, forte e marcante.




Assim podemos definir o que vemos quando nos deparamos com essa flor tão bonita, de extrema delicadeza e firme em sua haste, supera tempo e arados. Assim podemos compará-la ao nosso intestino. Forte, preciso e pontual, mas extremamente sensível.



Na homeopatia esse medicamente é empregado exclusivamente nos casos de diarreia aguda.






Sua resistência se contrapõe ao esgotamento físico, prostração e esgotamento.
Fezes sanguinolentas e cólicas que podem acompanhar a queda do reto em crianças e em mulheres frágeis.





 Se usada em TM – são 40 gts _______________ 2 x ao dia, mas quando em estado agudo, que nem se sente a evacuação, acredita-se que 5 gts de 30 em 30’ produza os efeitos de superação que se espera.

 



Outra possibilidade de uso é na DH2.




Homeopatas dos Pés Descalços

MERCÚRIO VEGETAL



Mercúrio Vegetal
 OU


Na literatura ela pode ser uma árvore ou uma planta que ama água e é uma das prediletas do beija flor. Mas o que se pode dizer é que respeitando as diferenças e as indicações homeopáticas, ela é um pequeno milagre.
 
Na homeopatia ela é o Mururê – uso empírico/Mercúlio Vegetal – é comumente usada em TM até a 5ª diluição. Antigamente era quase um milagre para a Sífilis, o reumatismo e a lepra.

Acredita-se que quando a coisa anda feia, a febre que ela produz na pessoa doente, só acaba quando ela consegue urinar tudo o que realmente precisa. Essa febre coloca a pessoa de cama, dá tremura e deixa bastante fraqueza. Diz o ditado popular.

Um relato

Planta nativa da região amazônica, descrita por Benoit Mure em sua Matéria Médica como uma resina usada para sífilis, sem referência à espécie botânica. Coincide com as descrições do Formulário Chernoviz (10. ed. Rio de Janeiro, 1879) onde se lê: "Morure ou Mercúrio Vegetal. Árvore do Pará que ainda não tem nome científico. Seu leite ou seiva resinosa, que é muito líquido e cor de tijolo é um estimulante energético do sistema muscular e nervoso. Usa-se no Pará contra a sífilis. Martius chamava 'mercúrio vegetal' ao Manacan, seguramente por engano ou mal informado, porquanto é esta substância vegetal que o povo dá aquele nome e não ao Manacan (Dr. Castro do Pará)". Em 1822 o médico português Antonio Correa de Lacerda (1777-1852), que viveu em Belém (PA) e São Luís (MA) entre 1818 e 1852 começou a anotar nos seus diários clínicos os testes que fazia com drogas elaboradas a partir de plantas amazônicas como o Mururé, utilizado para o tratamento de sífilis.



Bibliografia: MARTIUS, Von – Sobre Algumas Drogas Brasileiras – Revista da Flora Medicinal – 1936 – Tradução do farmacêutico Oswaldo Riedel



 Outro relato

Desde que haja impureza no corpo, o doente experimentará violenta excitação, particularmente insuportável formigamento sobre a pele. Em geral são até ocasionadas febricitações que perduram, permanecendo até as substâncias impuras terem sido eliminadas, o que acontece pela urina, transpiração, evacuações e, como já foi mencionado, pelos vômitos quando as doses forem mais elevadas. Os índios do Pará temem, enquanto se submetem a esta cura, de aliás pouca duração, apanhar todo e qualquer resfriado ou excitações, assegurando que, em virtude disto, são as vezes ocasionadas as mais perigosas febres e convulsões. Por causa da importância que atribuem a cura pelo manacan, pode ser comparada a “cura pela fricção”. Do Dr. Corrêa de Lacerda.( Físico do estado do Pará)


Da árvore - é dela que iremos tratar na homeopatia. Certa vez ouvi alguma coisa sofre o floral da mururê de água, mas nunca consegui achar nada de substancioso sobre o assunto.


 Brosimum acutifolium Também conhecida como amapá doce, congona, mururé, murerú, murerú de terra firme, muirapiranga; urupi (Bolívia), quecho, tamamuri. Arbusto muito ramificado, de folhas mais ou menos ovais, flores violáceas ou roxas quando novas, brancas mais tarde. Talvez por isso ela ganha a fama de mudar as coisas difíceis, a cor da morte para a cor da pureza, do liláz ou roxo para a flor branca.


Princípios Ativos: - látex: gordura, cera, goma, açúcar. - casca: tanino, goma, murerina (alcalóide). Da casca usa-se para uso externo no caso de febres.


Propriedades:


Afrodisíaca, 
analgésica, 
antifebril, 
antiinflamatória, 
anti-reumática, 
anti-sifilítica, 
depurativo, 
estimulante do sistema nervoso e muscular.


Por causa desse imenso sucesso de propaganda popular, pode-se encontrar esse medicação em cápsulas, especialmente nas feiras e farmácias populares do Pará.


Indicações:
 

Dor muscular, enfermidades renais e do aparelho reprodutor masculino e feminino, falta de circulação dos membros inferiores, lepra, reumatismo (de origem sifilítica), sífilis.

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NÃO SE ESQUEÇA DE MIM - E A LENDA DOS MYOSOTIS AZUIS.



MYOSOTIS ARVENSIS
(Forget me not)


Suas flores são também habitualmente chamados não-me-esqueças.


São muitas as suas aplicabilidades, entretanto ela é simples, delicada e suave. Uma forte guerreira, uma pequena notável, capaz de resistir em terrenos áridos, manter a força e a perspectiva de vida focada.


Claro que isso traz consequência e é exatamente sobre isso que vamos falar. Figura fácil nos sistemas florais de quase todo o canto, ela também serve para encantar locais desertos, dar esperança a quem acha que tudo acabou.
Na homeopatia seu uso se dá através da Tintura mãe e podemos aplicar na sequência de DH com sucesso.

 Mas esse sucesso se diz relativo aos brônquios. Esse esqueleto ramificado de vida, que quando sente uma desilusão, inflama, envergonha-se e acaba por adoecer a todos.tudo que diz respeito as moléstias do aparelho respiratório pode ser empregada essa florzinha.




Nas tosses tísicas com suores abundantes a noite e que deixam o lado esquerdo do peito bem dolorido. Existe sempre o vômito ligado a expectoração e não a comida. Ou seja; você vomita catarro. Essa propriedade de ser valente, dá a essa florzinha a qualidade de resistir as inflamações que avançam numa tristeza sem fim. Fisicamente, o muco com pus e a bronquite fétida são o alvo dessa delicada e brava medicação.



Conta à lenda alemã que: um cavaleiro tenta alcançar a flor para oferecê-la a sua amada por causa do peso da armadura ele caiu no rio e afogou-se. Outra lenda diz que Adão ainda no Éden ao dar nomes às várias flores do jardim esqueceu o nome do miosótis. Também está associado à lenda persa segundo a qual um anjo foi expulso d paraíso por ter se apaixonado por uma mortal e como penitência recebeu a tarefa de semear o miosótis por toda Terra, cumprida a tarefa pôde encontrar a amada, tornou-se imortal e viveram em paz no Paraíso Desde os remotos tempos esta flor transmite a mensagem “ama-se não se esqueças de mim” talvez por isto é uma flor preferida dos poetas românticos.



 Como fitoterápico esta flor é rica em potássio, anti-inflamatório, tônica e sedativa. Tem sua utilização interna e externamente. Pode-se fazer ela em álcool e depois colocar em machucaduras externas, mas que não estejam abertas.


Como essência floral, temos no Sistema da Califórnia ou mais conhecido como Florais Californianos: a essência floral Forget-me-not feita com a espécie Myosotis sylvatica é indicada para os casos de melancolia, nostalgia, saudade, pessimismo, sensação de abandono e isolamento. Aquele tipo de tristeza que perdura inabalável. Para pessoas que perderam um ente querido. O Forget-me-not é um guia em direção a um amor maior pela família humana e a maior compreensão da profundidade e beleza dos relacionamentos.
No Sistema Francês a essência floral Myosotis é feita com a espécie Myosotis sylvatica por sua simplicidade e suavidade, além de ser uma flor muito querida pelas crianças, remete ao sentimento de inocência assim, como essência floral estimula a inocência da criança, relaxa tensões e religa o indivíduo a simplicidade. Costuma ser indicada para sonos com sonhos agitados e com pesadelo.  Nas tensões reprimidas, nos sofrimentos longos; ela ajuda em nas  relações familiares. Indicada aos praticantes de meditação e yoga. Inclusive pintadas em telas e louças de serviços.


No sistema do Alaska a essência floral Forget-me-not é feita com a espécie Myosotis alpestris indicada para pessoas com dificuldade de acessar a espiritualidade, conexões bloqueadas por medo subconscientes, culpas por experiências e ações do passado bem como nos casos de falta de respeito consigo e com o próximo. Esta essência cura sentimento de afastamento de nossa verdadeira identidade. Já li em algum lugar, que muitos estudos foram feitos com tribos da região. A ancestralidade e a relação de sobrevivência é muito alta em regiões afastadas e distantes.
No Brasil temos no Sistema de Minas, a essência Floral Myosotis indicada para aqueles que viveram uma experiência traumática de perda de ente querido e não conseguem se recuperar após esta ausência. Também, para aqueles que sustentam forte ligação com pessoas falecidas. Para os bebês rejeitados por parte dos pais e na depressão pós-parto. Favorece a aceitação mútua, consola, harmoniza despedidas, chegadas, períodos da vida. É uma florzinha simples e singela, isso define inclusive o povo mineiro. A ligação que existe também e os campos altos que servem de alívio e de consolo para a nostalgia.

Assim sendo, mesmo na montanhas do Alasca, em Minas Gerais, em terras áridas e deserticas dos USA, ela está lá, uma amiga, quieta, delicada e meiga. Uma brava guerreira, que luta para não esquecer.

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PEROBA (Leptolobium elegans)



PEROBA (Leptolobium elegans)
Parte Utilizada: Cascas e folhas
Ação Terapêutica: Histeria, epilepsia, dismenorréias, (regras difíceis e dolorosas), enxaquecas, coqueluche, tosses, asma, e todas as doenças nervosas.

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E é assim mesmo que se usa na homeopatia, na base da tintura mãe, uma indicação de C 2, mas, se notarmos a indicação do pesquisador para anti-inflamatórias e as especificidades para histeria e moléstias nervosas, nos matamos a charada.
O extrato fluido de perobinha do campo pode ser usada para questões de inflamação de bexiga, ligada a mulheres e homens extremamente nervosos. Funciona de forma bem suave e tem uma ação bastante eficaz.

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Pesquisador Paulo Teixeira de Souza Junior, da UFMT.
[http://redeglobo.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-4241-1-66337,00.html]

Os resultados preliminares são animadores. Os cientistas confirmaram em laboratório a maior parte dos efeitos terapêuticos sugeridos pelo uso popular. Os testes estão mais adiantados com a perobinha-do-campo, uma árvore de médio porte, também conhecida como genciana ou quina-genciana. 

"A perobinha-do-campo é indicada para o tratamento de moléstias inflamatórias, e as pesquisas com esta espécie demonstraram que a indicação popular foi corroborada pelos experimentos científicos", diz o pesquisador da UFMT. 

O resultado foi parecido com outra espécie. As análises feitas com o guanandi reforçam o pensamento popular. Em algumas regiões, a árvore também é conhecida como jacareúba.
"Ela é indicada contra úlceras e nós podemos confirmar isso nas nossas pesquisas. O guanandi também apresentou ação antimicrobiana", revela Paulo.
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