Quando relacionam-se cuidado e cuidadores, o cuidar não significa apenas
“tomar conta, mas avança por caminhos mais profundos que envolvem o ser,
como, por exemplo, o processo de assistir, escutar ou tocar a pessoa de forma
mais humanizada. A humanização responde pela convivialidade, pela
solidariedade, pelo amor e pelo respeito” (Vianna; Souza, 2017, p. 410).
A Constituição Federal estabelece que todos os seres humanos nascem
livres e iguais em dignidade e direitos (Brasil, 1988); assim, é obrigação do
profissional de saúde respeitar todo o ciclo vital deles. Para isso, se torna
necessário valorizar a vida, mas respeitar e encarar o processo da morte como
uma etapa normal, natural, a qual todos irão enfrentar; quando esse momento
chegar, que seja de forma digna, mantendo o bem-estar do doente, auxiliando-o
a viver intensamente até o final de sua existência (Santana, 2008b).
O cuidar significa avançar, adentrando no ser, ouvindo-o, escutando-o e
conseguir tocar a pessoa de forma humanizada. A humanização, por sua vez,
completa, sendo responsável pelo convívio, solidariedade, respeito e amor
(Vianna; Souza, 2017, p. 410).
O indivíduo necessita ser reconhecido como
um ser integrante de uma família e que possui uma história prévia que
deve ser considerada. Para melhor assisti-lo, sua fé e suas crenças
religiosas precisam ser consideradas pelo profissional da saúde. Tanto
o paciente como seus familiares querem ser respeitados em sua
individualidade, seus direitos e valores. Por fim, os cuidados devem ser
centrados nessa individualidade, propiciando, assim, um clima
acolhedor, humanizado e de proximidade entre a equipe multidisciplinar,
o cuidador e o paciente em tratamento. (Vianna; Souza, 2017, p. 411)
A Escuta ativa é também um exercício de respeito e empatia. Ouço você e respeito sua trajetória de vida e com isso as falsas informações vão embora... as intrigas somem.