PILOCARPUS PINATUS – jaborandi
O Jaborandi, assim como nos é muito comum aqui pelo Brasil foi introduzido na terapêutica alopática em 1874 pelo médico pernambucano Sinfrônio Olímpio César Coutinho (1833-1887). Seu nome é Pilocarpus jaborandi Holmes - sinonímia: Pilocarpus officinalis, tido como medicamento menor denominação homeopática e vulgarmente conhecido como latim: FOLIA JABORANDI, JABORANDI FOLIUM; português: ARRUDA DO MATO, JABORANDI DE PERNAMBUCO. Seu habitat – Brasil.
Apenas para conhecimento, a Alemanha é o país que mais se utiliza dessa medicação na forma de folhas variadas e misturadas de suas espécies.
Afora essa informação temos uma homeopatia voltada para pontos físicos e ajudas específicas. Pilocarpus é seguido de perto por Mercurio e isso vale a pena sempre lembrar.
O suor e seus desmembramentos fazem parte dessa matéria dita de segunda grandeza. No Brasil, o Jaborandi é de primeira grandeza, especialmente para os mais pobres e sem muitos recursos, a gente do campo que pode se beneficiar desse lado belo da natureza.
Os suores excessivos e noturnos, tanto dos tísicos como dos que estão em convalescência de doenças agudas é o seu sinal de eficiência. Usa-se da 3ª a 30ª ch com sucesso.
Daí pra diante ele aparece em situações de grande valia, registradas por médicos homeopatas famosos e dados a grandes experimentações. Na zoada dos ouvidos (não zumbido), como se sentisse uma cachoeira no ouvido, uma grande algazarra – Brickmann e Boericke. No espasmo da acomodação ou irritabilidade do músculo ciliar, com vista nublada e a distância – Dr. Norton. Irritação da vista pela luz artificial – Dr. Nilo Cairo. Nos edemas pulmonares com violenta aceleração cardíaca, pulsação das artérias, tremor e nervosismo, calor e suor. Moléstias nervosas do coração – Brickmann, Kent, Nilo Cairo e outros.
Outra atribuição dele é delimitar o tempo da caxumba sem que com isso haja prejuízo para a pessoa nem no sentido de manter um restinho dela. Ela limpa mais rápido, por isso delimita o tempo de ação e passagem da caxumba.
No seu uso popular, ele ajuda na queda de cabelo, no tratamento da bronquite, asma, pneumonia, reumatismo, artrite, febre, gripe, degeneração macular, glaucoma e pleurisia.
Dentre as suas conhecidas propriedades medicinais é conhecido como antiinflamatória, febrífugo, vasodilatador, diurético, anti-reumático e diaforético.
Duas atitudes consagram o Jaborandi popularmente: a primeira é na queda de cabelo, muito usado e conhecido já no mundo todo. Serve de estimulante capilar. A outra é na diminuição da pressão ocular no caso do glaucoma.
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