Existem duas personalidade que se destacam por quase não apresentarem nada na matéria corrida sobre sua estrutura mental. Também por prestarem uma grande ajuda quando se trata de ajuda. Clarke foi quem deixou a nosso ver relatos e dispositivos de grande valia sobre essas medicações. Boericke e Hale também fizeram suas considerações em defesa delas. Entretanto Chase e Pawlik são os que descortinam a personalidade dessas matérias. Aqui nós fomos atrás - Devido aos anos de estudo, observamos alguns sintomas e algumas estruturas mentais das quais colocamos aqui a título de observação.
ABIES CANADENSIS – PINUS CANADENSES.
De forma histórica seu uso é bastante antigo, são Pinus – Abies Canadense tinham o costume de usá-lo em forma de cataplasma no caso de feridas e machucaduras.
Empiricamente foi adotado pela medicina popular como um grande medicamento no combate a leucorréias e assim se estabeleceu seu uso nas tinturas vegetais – Hale estabeleceu essa função. Outro uso muito popular está para o ungüento contra o reumatismo, a dor de garganta, tônico e infecções urinárias.
Ansiedade e um alto grau de sensibilidade fazem parte dessa matéria. A dificuldade dos metabolismos físicos se coloca no oposto da grande facilidade no metabolismo emocional – se é que assim o podemos dizer. O medo deve fazer parte dessa personalidade, especialmente por causa da sua estrutura fria. Existe uma guerra entre um lado quente e um frio – assim são duas estações, calor e frio, raiva e amor – medo.
Calafrio no corpo todo como se o sangue se transformasse em gelo. Sensação de ansiedade geral, como se o sangue fluísse através dos vasos com friagem, especialmente com o rosto frio, mesmo estando em um quarto quente; piorando ao ar livre e com o movimento. Palpitação provocada pela flatulência (Boericke).
Outra observação de grande valia é a explicação clara que sente o seu próprio pulmão, sente um líquido gelado percorrer sua espátula. Seu estômago queima, corroi, existe um vazio, um oco que se deseja preencher com alimentos claramente indigestos. Existe uma fome quase canina com palpitações claras do estômago.
Seguindo a linha do oposto a doença é igual a cura, a parte boa dessa personalidade é que em harmonia ou na descoberta dessa possibilidade, a sua flexibilidade e sua capacidade de se moldar aos fatos e estruturas é grande. Se aceitar que a vida muda e que essa transição é segura, pronto, isso basta. A fé remove montanhas – poderíamos colocar essa frase aqui com toda certeza. A compreensão interior de suas possibilidades do dia a dia o tiram do estado parado e contemplativo.
Árvores para Curar - atribuem a Abies canadensis o poder de tornar o indivíduo “Aberto para as mudanças: passando a aceitar as mudanças em sua vida através do desenvolvendo da fé, contribuindo para o equilíbrio emocional nas circunstâncias diárias, encorajando-o a se abrir para o aprendizado. Mais do que questionar ou julgar os eventos o indivíduo passa a aceitar com equanimidade, deixando que flua onde as mudanças estão presentes. Ajuda a dissolver a complacência, agarrando-se ao modo de fazer e compreender as coisas do passado.” Chase e Pawlik.
ABIES NIGRA – (abeto negro)
O Dr. Clark costumava deixar claro:
“ ao apresentar a dispepsia, a sensação de uma substância indigesta, como de um ovo duro e cozido, parado na boca do estômago – isso deve ser visto bem de perto com Abies Nigra. Pensemos nele primeiro.”aqui tudo piora depois que se come, tanto o estômago e a dor que lhe segue quanto a tristeza que essa personalidade sente. O estômago é seu ponto fraco e sua trajetória a segue. É como se as coisas não andassem, interrompidas e postas a ficar quietas no meio do caminho, não se sente agulhadas ou coisas do gênero, se sente a interrupção da passagem. Pode-se até perceber a estranheza dos batimentos cardíacos, mas a interrupção está lá.
Os arrotos são claros e persistentes, constantes e desgastantes, fazendo com que o indivíduo fique abatido, tristonho e meio amuado num canto. O hálito é ruim.
Toda tristeza pode gerar uma febre leve e persistente e isso acontece aqui com freqüência. A dor existe, mas é pequena, o principal foco é o incomodo na boca do estômago. Talvez por esse motivo as conservas sejam desejos constantes, elas dão a impressão de que há uma possibilidade ácida na resolução do problema. Algo tem que ser expelido.
A fraqueza se apresenta por conseqüência dessa sensação. Sente fome, não dorme com fome e quando dorme seus sonhos são ruins.
Entretanto tudo piora depois que se come. É difícil pensar, a depressão é leve ou moderada, mas persiste. Tem medo da asfixia e costuma ter insônia a noite. Muitos correm o risco de apresentar nesse caso como uma indigestão Nux Vômica, mas não.
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