Translate

UM POUCO SOBRE NÓS E AS DOENÇAS

Se pudessemos dizer de forma clara o que a mente faz as pessoas e ao mundo, teríamos atingido o paraíso. No meio de tanta diversidade deixamos duas reflexões muito importantes. E sabe porque? São atuais e milenares ao mesmo tempo.

Meditação, a busca do equilíbrio em meio ao caos. (mat. enviada por uma de nossas colaboradoras).

Meditação muda estrutura do cérebro

Estudo de Harvard mostra, pela primeira vez, que a prática pode aumentar a concentração de massa cinzenta.

Ressonância magnética exibiu variações em áreas ligadas a estresse, aprendizagem e à regulação de emoções.


Paula Giolito/Folhapress

A gerente administrativa Bia Farah, 51, em aula de meditação na escola Ciymam

MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO


De olhos fechados, em silêncio e, de preferência, sentados, os praticantes da meditação de atenção plena devem se concentrar em apenas uma coisa: a respiração.
A técnica é antiga, da tradição budista, mas começou a ser mais difundida depois de ter sido usada em um curso não religioso de redução de estresse, criado em 1979 por Jon Kabat-Zinn, professor da Escola Médica da Universidade de Massachussets.
Os benefícios da técnica, conhecida também como "mindfulness", já foram relatados em vários estudos.
A lista vai da melhora de sintomas de esclerose múltipla (como diz estudo publicado na "Neurology") à prevenção de novos episódios de depressão (demonstrada em artigo na "Archives of General Psychiatry").
Mas, agora, um estudo mostra, pela primeira vez, os efeitos provocados por essa meditação no cérebro.
A pesquisa, publicada hoje na "Psychiatry Research: Neuroimaging", foi feita pela Harvard Medical School, nos EUA, em conjunto com um instituto de neuroimagem da Alemanha e a Universidade de Massachussets.
E o mais importante: as mudanças ocorreram em apenas oito semanas de meditação em praticantes adultos iniciantes.
As conclusões foram feitas após comparações entre as ressonâncias magnéticas dos que praticaram a meditação e de um grupo-controle que não fez as aulas.
Outros estudos já haviam sugerido que a meditação causa mudanças no cérebro. Mas eles não excluíam a possibilidade de haver diferenças preexistentes entre os grupos de meditadores experientes e não meditadores.
Ou seja, não era possível afirmar se os efeitos eram causados pela prática.

MENOS ESTRESSE
Todos os 16 participantes da pesquisa, com idades de 25 a 55 anos, deveriam obedecer a um critério: não ter feito nenhuma aula de meditação "mindfulness" nos últimos seis meses ou mais de dez aulas em toda a vida.
Eles frequentaram oito encontros semanais, com duração de duas horas e meia.
Também foram instruídos a fazer 45 minutos de exercícios diários e a praticar os ensinamentos da meditação em atividades do dia a dia, como andar, comer e tomar banho.
Para avaliar as mudanças, todos os participantes e o grupo-controle fizeram ressonâncias magnéticas antes e depois do período de aulas.
Os exames iniciais não indicaram diferenças entre grupos, mas as ressonâncias feitas após o curso mostraram um aumento na concentração de massa cinzenta no hipocampo esquerdo naqueles que haviam meditado.
Análises do cérebro todo revelaram mais quatro aumentos de massa cinzenta: no córtex cingulado posterior, na junção temporo-parietal e mais dois no cerebelo.

BENEFÍCIOS
Britta Hölzel, pesquisadora da Harvard Medical School e uma das autoras do estudo, disse à Folha que isso pode significar uma melhora em regiões envolvidas com aprendizagem, memória, emoções e estresse.
O aumento da massa cinzenta no hipocampo é benéfico porque ali há uma maior concentração de neurônios, afirma Sonia Brucki, do departamento científico de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia.
"Antes, acreditava-se que a pessoa só perdia neurônios durante a vida. Agora, vemos que podem brotar em qualquer fase da vida, e determinadas atividades fazem a estrutura do cérebro mudar."
Isso significa que o cérebro adulto também é plástico, capaz de ser moldado.
No ano passado, um estudo dos mesmos pesquisadores já mostrava redução da massa cinzenta na amígdala cerebral, uma região relacionada à ansiedade e ao estresse, em pessoas que fizeram meditação por oito semanas.
Mas qualquer um que começar a meditar amanhã terá esses mesmos efeitos benéficos em algumas semanas?
"Provavelmente sim", diz a neurologista Sonia Brucki.
Ela ressalta, no entanto, que a idade média dos participantes da pesquisa é baixa e, por isso, não dá para afirmar com certeza que isso acontecerá com pessoas de todas as idades.
Agora, a pesquisadora Britta Hölzel quer entender como essas mudanças no cérebro estão relacionadas diretamente à melhora da vidas das pessoas.
"Essa é uma área nova, e pouco se sabe sobre o cérebro e os mecanismos psicológicos relacionados a ele. Mas os resultados até agora são animadores."


A anos o Dr. Chopra - autor de "As sete leis espirituais do silêncio", canta cientificamente  a mesma pedra.


Precisamos sempre adoecer para procurar a cura? E depois de descobrí-la, porque perdê-la? 

Todos os grandes e sem excessão dizeram isso, brigaram, falaram, nenhum usou de radicalismo, só com eles mesmos na busca integral da saúde. Cristo meditava ... todos nós precisamos colocar as idéias em ordem.
Meditar ... pense nessa idéia e esqueça os radicalismos. Todos precisamos de um tempo de paz e precisamos principalmente encontrar  a paz no meio da tubulência.

Se acreditamos que em sua quase totalidade as doenças aparecem de desequilíbrios emocionais, porque fazemos tão pouco caso das emoções. Porque as observamos tão pouco.

Aprender a passar pelo mundo sem que o mundo passe por você é uma arte, só que ao alcance de todos. Ande, corra, se sente em frente a porta, respire debaixo do chuveiro, mais faça alguma coisa por você, a doença vem depois.
Ivan Nikolaevich Kramskoy (1837-1887) Jesus Cristo medita no deserto óleo sobre tela (1872) Moscovo Galeria Tretyakov

É incrível o que se pode evitar de doença fazendo do seu cotidiano  um mundo mais aberto. Repito, não é receita de bolo, são possibilidades, não de evitar que trajédias aconteçam, mais pder agir no meio do caos sem tanta violência.
A maioria das doenças que assolam o mundo ainda são por falta de consciência coletiva, de comida, de higiêne, de zelo e respeito pelo póximo. Não é curar o mundo, é fazê-lo menos pior, começando por cada um. Quem sabe???
Homeopatas dos Pés Descalços