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HEPAR SULPHOR - Personalidades Homeopáticas

HEPAR SULPHURIS
o sensível e abusado

SULPHOR + CALCÁREA

Supersensível e Abusivo, isso já definiria o Hepar Sulfuris Calcareum. A ultra sensibilidade da Calcárea não o comoveu nessa junção, entretanto a irritabilidade de Sulphur sim. Como esses dois foram unidos pelo fogo, Hepar tem sua maior expressão de violência nele, tanto para queimar os outros, atear fogo na ira, brincar (mania de acender e apagar o isqueiro de forma inquieta) como explodir seu corpo com todo tipo de deficiencias vulcânicas – supurações. Como a sua insegurança é gigantesca, ele se apodera das pessoas e as usa ao seu belo prazer, até nos últimos estágios da doença ele é abusivo, irritado e irritante. Chega a ser cruel. Ele mesmo não aguentaria um terço do que faz as pessoas. É o próprio não me toque. Tudo doi, tudo magoa, tudo irrita, tudo piora e etc...isso se evidencia no toque – partes frias – e ao vento frio e seco, repare que ele não tem problema com a umidade fria e sim com essa incrível contradição: frio e seco. Seco tem que ser o estado para que o fogo se propague. Sofrimento dúbio. Pressionam tanto as pessoas à sua volta que não suportam a menor pressão, seja física quanto psicológica. E é óbvio que ele adora e melhora com o calor.

Os sintomas dessa matéria são bem claros, o frio seco o pega de primeira, de imediato, seguido de espirros e tosse. Seus sintomas são imediatos.

Hepar responsabiliza e penalisa os outras pela sua própria condição de extrema sensibilidade à dor, tanto física quanto emocional. Do tipo apressado e apavorado, faz tudo como se fosse para ante ontem, rápido demais. E se você estiver a sua frente, ele deixará claro que você tem que ajudá-lo de alguma forma. Fica difícil entender, pois ele é capaz de brigar, xingar e outras coisas mais por situações ínfimas – atenção, existe sofrimento sim, a pessoa pode até se aborrecer com isso, mas não controla. A situação realmente existe, os nervos estão à flôr da pele e ele é quase um barril de pólvora. Qualquer sofrimento é terrível, intransponível, extremamente doloroso, mesmo os pequenos.

A tentativa de controlar a raiva está ligada a forte atração por matar e por facas, isso é maior que a lembrança de afetividade – claro, ele é abusivo, dependente e explorador – o resto não importa muito nessa hora. Embora o suicídio seja catalogado em sua matéria, Hepar pensa em, não tem medo de morrer, só não suporta mais dor. 

A dor de Hepar é a dor da espinha de peixe, do alfinete, da faca fina e em especial na gargante.
Podemos afirmar que Hepar sai fora do normal, ele literalmente perde a cabeça e lança paro ataque. Ele corroe, suga e explode.


Suas maiores manifestações físicas são o oposto dos seus sonhos, talvez a essa reação contraditória. Ele precisa de calor, o mesmo que explode na pele toda, tudo é sulpurado, secreções lentas de serem curadas, na garganta, no corpo e sempre um cheiro azedo – o calor, a febre e etc...na dúvida pergunte com o que sonha: FOGO, o calor que ele tanto busca e que contido se torna até fatal.
 
Hepar supura, seja na garganta, nos ouvidos, na pele, no estômago, pútrico, talvez como sua alma.

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