Brasília, 2 de junho de 2016.
Companheiros e Companheiros,
Brasileiros e Brasileiras;
Venho comunicar a todos vocês que
a saúde está em coma e que quando a gente diz que a coisa não pode piorar, é aí
que ela vira de vez.
Estamos vivento momentos únicos
de derrubada do estado democrático de direito, de repressão a conquistas e
esvaziamento das pautas. Então pensem comigo: Pauta Cigana??? Saúde da
População Negra??? Saúde das comunidades atingidas por barragem??? Saúde com
vistas a comunidades Tradicionais????
Sabemos e temos acompanhado as
discussões e compreendemos perfeitamente que ocorreram falhas e problemas, mas
não podemos retirar do Povo Brasileiro o direito a Saúde, temos é que melhorar,
propor situações que venham a permitir a participação integral de todos e
todas, respeitando suas especificidades. E ELAS EXISTEM.
Participem, enviem cartas aos
senadores, e mail e peçam nos seus estados e países que o Governo Brasileiro
não abandone os Brasileiros, não destrua um dos trabalhos mais bonitos, íntegros
e verdadeiros, no que tange ao respeito e a busca de um atendimento digno a
todo cidadão e cidadã brasileiro.
Homeopatas dos Pés
Descalços – AMSK/Brasil
Um projeto que defende
a prática do respeito as medicinas tradicionais e do direito sagrado de contar
e lutar por um SUS mais digno para todos.
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Brasília, 2 de junho de 2016.
Prezadas Defensoras do SUS
Prezados Defensores do SUS,
Propostas que alteram substancialmente
as missões definidas na Constituição Federal de 1988 e afetam o financiamento
do Sistema Único de Saúde ganharam relevância e celeridade na pauta do
Congresso Nacional na atual legislatura. Em meio ao desequilíbrio das contas
públicas, setores organizados da economia exercem forte influência no
Legislativo com o fim de reabrir discussões relativas ao papel do Estado que
estavam sacramentas em nossa sociedade nas últimas décadas.
Neste contexto, estão pautados para
votação projetos como a PEC 143/15, do senador Romero Jucá (PMDB-RO) – que
permite a estados e municípios gastarem menos com saúde e teria como impacto a
queda orçamentária em R$ 35 bilhões no ano de 2017 – e a PEC 451/15, do
deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – que torna a saúde um direito previdenciário,
acabando com princípios universais fundadores do SUS. Neste bojo, surge ainda a
divulgação, por parte da equipe do governo interino, da proposta de Emenda à
Constituição que impõe um congelamento dos gastos com a saúde.
Para debater estes temas, tão caros
à saúde pública, convidamos para a Plenária da Saúde em Defesa da Democracia e
do SUS, no dia 7 de junho, às 18 horas, no Plenário 14 da Câmara dos Deputados,
em Brasília.
Atenciosamente,
Jorge Solla
Deputado Federal PT- BA