BARBATIMÃO
Nome científico: Stryphnodendron barbatimam Mart.
Sinonímia popular: uabatimô, casca da virgindade, paricarana
Sinonímia científica: ACÁCIA ADSTRINGENS MART
Parte usada: Cascas
Nome científico: Stryphnodendron barbatimam Mart.
Sinonímia popular: uabatimô, casca da virgindade, paricarana
Sinonímia científica: ACÁCIA ADSTRINGENS MART
Parte usada: Cascas
FITOTERAPIA
NA DISMENORRÉIA
TINTURA DE
ACÁCIA (200 ml), utilizando-se 50 gotas da tintura em meia xícara de água, três
vezes ao dia, junto com a seguinte composição, na forma de pó encapsulado:Cipó
de Junco; J. oficinalis; Periandra sp; Barbarosa; Baldwuinia sp e A Nigrans,
tomando uma cápsula três vezes ao dia, junto com a tintura acima indicada.
Anderson
Vilas Boas
Pesquisadores
de Alagoas desenvolvem remédio que cura verrugas do HPV
Um remédio
fitofarmacêutico desenvolvido por pesquisadores brasileiros a partir da casca
de uma árvore é capaz de eliminar totalmente, sem dores nem efeitos colaterais,
as verrugas genitais causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV), a doença
sexualmente transmissível mais comum no mundo.
"A
partir de um produto natural que é utilizado como medicamento pelos índios há
séculos obtivemos uma pomada que alcançou uma eficácia de 100% nos casos de
verrugas genitais e perianais que tratamos", disse à Agência Efe o médico
Luiz Caetano, pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e um dos
coordenadores de medicina.
O fitofarmacêutico
foi obtido a partir de um extrato da casca do barbatimão-verdadeiro
(Stryphnodendron adstringens), uma árvore muito comum no litoral brasileiro e
que a medicina popular usa como cicatrizante, bactericida, anti-inflamatório e
antisséptico.
O extrato
também é conhecido por sua capacidade de contrair o tecido do canal vaginal,
por isso em algumas regiões é conhecido como a "casca da virgindade",
o que fez com que os pesquisadores da UFAL se interessassem por experimentar
sua capacidade para contrair os tecidos das verrugas.
Um estudo de
12 anos permitiu à equipe de Caetano verificar a eficácia da planta para tratar
as verrugas genitais, que são o principal sintoma do vírus e cujo atual
tratamento inclui até cauterização.
"Alguns
dos tratamentos existentes para as verrugas são invasivos; podem afetar áreas
divisórias e causam a deformação do tecido, entre outros problemas. Além disso,
seu índice de cura é de no máximo 75%, mas com relatos de ressurgimento das
lesões", explicou o especialista.
De acordo
com Caetano, a pomada desenvolvida pela UFAL conseguiu eliminar sem dores nem
problemas colaterais as verrugas de todos os 46 pacientes que foram tratados
nos testes clínicos.
A fórmula
secou as verrugas em apenas dois meses até reduzi-las a finas lâminas que podem
ser retiradas com facilidade e sob as quais o tecido se cicatriza sem
dificuldades.
"Entre
os pacientes tratados havia homens, crianças, mulheres grávidas, idosos e até
portadores do vírus da aids, ou seja, pessoas com imunodeficiência, e todos
tinham o diagnóstico da doença", relatou Caetano.
"Os
pacientes foram submetidos a revisões médicas durante três anos e no final do
processo foi verificada a eliminação completa das verrugas sem ressurgimento de
lesões. No local tratado não ficaram manchas nem qualquer indício de
lesão", acrescentou.
Os médicos
também estão fazendo testes para tratar alguns tipos de câncer provocados pelo
HPV, vírus considerado uma das principais causas do câncer do colo do útero, de
pênis e do ânus.
Atualmente
existe no comércio uma vacina que imuniza com relativo sucesso as mulheres
contra o HPV, mas até agora não há nenhum produto que trate o câncer causado
pelo vírus.
"Nosso
trabalho para tratar o câncer do colo do útero com a fórmula é incipiente, mas
mostra grandes possibilidades de sucesso. No entanto ainda são necessários
muitos testes e estudos antes de anunciar qualquer coisa", afirmou.
Segundo
Caetano, um dos experimentos conseguiu reduzir o nível de gravidade de câncer
no colo do útero de uma paciente do grau 2 até o grau 1.
Apesar dos
testes também mostrarem que a substância é capaz de reduzir a carga viral do
HPV e diminuir o volume de vírus no organismo, os pesquisadores até agora não
pensaram em experimentá-la para tratar diretamente o vírus.
Caetano
acrescentou que os resultados dos estudos foram publicados em cerca de 150
países e que a UFAL já solicitou a patente sobre a fórmula no Brasil, um
processo que pode demorar cerca de quatro anos, assim como nos Estados Unidos.
"Quanto
à comercialização, já estamos em negociações com três laboratórios brasileiros
para a possível colocação do produto no mercado interno, o que ainda depende da
aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", declarou.
Fonte: Agência EFE/Portal
Terra, 03/05/2013
A Acácia na Lenda de Hiram Abif
“..., conduziram-no, ao cair da
noite, para o Monte Moriah, onde o enterraram, assinalando a sepultura com um
ramo de acácia.” (Ritual de Mest\).
“Quando, extenuados, os
exploradores chegaram ao local de encontro, seus semblantes desencorajados só
expressaram a inutilidade de seus esforços. ....Caindo literalmente de fadiga,
(um) .... Mestre tentava agarrar-se a um ramo de acácia. Ora, para sua grande
surpresa, o ramo soltou-se em sua mão, pois havia sido enterrado numa terra há
pouco removida.” (Oswald Wirth).
“Os Mestres que foram na procura
do Mestre Hiram Abif, encontraram um monte de terra que parecia cobrir um
cadáver, e terra recentemente removida; plantaram ali um ramo de acácia para
reconhecer o local. Conforme outra versão, a acácia teria brotado do corpo do
Respeitável Mestre morto, anunciando a ressurreição de Hiram”. (Manual de
Instrução para o Grau de M\ M\ da Gr\L\ de Chile).
Mesmo que a morte de Hiram Abif
seja um dos fatos mais importantes dentro da ritualística do 3º Grau, não
resulta estranho que existam diferentes versões derivadas de diferenças
nas traduções tanto da Bíblia como de
antigos Rituais maçônicos. Mas todos eles coincidem com que na sua sepultura
surge um ramo de acácia.
A Acácia na Botânica.
A acácia é uma árvore leguminosa
de madeira dura; muitas espécies produzem goma-arábica e outras fornecem
caucho, guaxe (fruto comestível), tanino e madeiras de grande valor. Todas as
espécies produzem flores perfumadas brancas ou amarelas, sendo muito usadas
como adorno. A acácia, com suas quase 400 variedades, existe praticamente no
mundo todo: América do Norte, Ásia, Índia, Egito, Norte da África, China,
Austrália, etc. A acácia é universal. No Brasil a espécie acácia negra
constitui uma das riquezas de Rio Grande do Sul.
A acácia de Egito tem a
particularidade de ser uma árvore espinhosa e autores maçônicos especulam que a
coroa de espinhos colocada na cabeça de Jesus era de este tipo de acácia. No
hebraico antigo o termo shittah é usado para acácia sendo seu plural shittin.
No texto original grego do Novo Testamento o termo usado é akanqwn (akanthon)
que foi traduzido ao português tanto como acácia e como acanto, e que também
pode significar espinho, espinhoso, etc. Esta palavra grega aparece em várias
passagens da Bíblia mencionando a coroa de espinhos e também a árvore shittah.
O Irmão Olintho de Almeida declara que “a coroa de acácia espinhosa na cabeça
de Jesus, é símbolo de sabedoria”. Mas como devemos interpretar o gesto dos
soldados romanos quando coroam a Jesus com espinhos? Podemos entender como mais
um ato de crueldade com um sentido unicamente burlesco ou será que,
aparentemente, houve alguém que conhecendo a simbologia encetada no ramo de
acácia induziu à soldadesca a usar este tipo de coroa?
A Acácia na Antigüidade
Os povos antigos tiveram um
respeito extremado pela acácia chegando a ser considerado um emblema solar
porque suas folhas se abrem com a luz do sol do amanhecer e se fecham ao
desaparecer o sol no fim do dia; sua flor imita o disco solar. Para os egípcios
era uma árvore sagrada como, igualmente para antigas tribos árabes. O
sentimento dos israelitas pela acácia começa com Moisés, quando na construção dos
elementos mais sagrados é utilizada á acácia (Arca, Mesa, Altar) pélas suas
características de resistência á putrefação.
A Acácia na Bíblia
“Plantarei no deserto o cedro, a
árvore da sita, e a murta e a oliveira...” (Isaias 41:19). Como já temos visto
no hebraico, shitat é o singular de acácia, mas na versão da Bíblia de João
Ferreira de Almeida é traduzido como sita. Aliás, sita não aparece no
Dicionário Brasileiro da Mirador.
“Também farão uma arca de madeira
de cetim...” (Êxodo 25:10)
“Também farás uma mesa (dos pães
da proposição) de madeira de cetim...” (Êxodo 25:23)
“Farás estes varais (para
transportar a mesa) de madeira de cetim...” (Êxodo 25:28)
“Farás também as tábuas para o
Tabernáculo de madeira de cetim...” (Êxodo 26:15)
“Farás também cinco barras de
madeira de cetim ...” (Êxodo 26:26)
“E o porás sobre quatro colunas
de madeira de cetim ...” Êxodo 26:31)
“E farás para esta coberta (do
Tabernáculo) cinco colunas de madeira de cetim ...” (Êxodo 26:37)
“Farás também o altar de madeira
de cetim ...” (Êxodo 27:1)
“Farás também varais para o
altar, varais de madeira de cetim ...”(Êxodo 27:6)
Aqui João Ferreira de Almeida usa
a expressão madeira de cetim e, conforme o Dicionário Brasileiro da Mirador
cetim deriva do árabe zaituni e serve para designar um tecido de seda ou
algodão macio e lustroso. Considerando que os estudiosos concordam que a Arca,
a Mesa e o Tabernáculo foram construídos
com acácia que existia no deserto (Isaias) por ser imputrescível, incorruptível
e inatacável pelos predadores naturais, acreditamos que madeira de cetim é, no
significado correto, madeira de acácia. Não poder-iam elementos de sustentação
ou de transporte serem construídos com seda.
“E acamparam-se junto ao Jordão,
desde Bete-Jesimote até Abel-Sitim ...” (Números 33:49)
Abel-Sitim no hebraico significa
Vale das Acácias lugar que ficava 40 kms ao sul de Bete-Sita, mas não aparece
nos Atlas modernos.
“... e o exército fugiu para
Zererá, até Bete-Sita ...” (juizes 7:22)
Bete-Sita no hebraico significa
Lugar da Acácia que no Atlas moderno aparece localizado no paralelo 32 e 30’ ao
lado do rio Jordão.
A Bíblia é rica em alusões da
madeira de acácia dando para ela usos sagrados o que, por sua vez, a converte
em uma árvore sagrada.
Ethiel Omar Cartes
González
BIBLIOGRAFIA
Siete e más .... Juan Agustín González
M.(1955)
Manual do Gr\ de M\ G L de Chile (1970)
Ritual do Terc\ Gr\
Mac\ Simb\ do Brasil (1975)
Árvores e seus simbolismos
Descartes de Souza Teixeira (Revista A Verdade, GLESP, Jan/Feb 1995)
A Simbólica Maçônica Jules Boucher (1996)
O FLORAL
DA ACÁCIA
Normalmente
usado para restabelecer a força e a coragem. A certeza de estar no caminho
certo. Confiança em si mesmo e perseverança nas suas vontades próprias.
Uma espécie única, mantenedora da história, do tempo e de todo o nosso respeito. o mundo começa a descobrir o quanto pode se beneficiar de coisas simples, porque simples deveria ser as nossas vidas.
Homeopatas dos Pés Descalços