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CAMINHANDO ... SAÚDE É A NOSSA HERANÇA


“A saúde é a nossa herança, nosso direito. 
É a completa e total união entre a alma, mente e corpo, isto não é um ideal longínquo e difícil de se alcançar, mas tão simples e natural que muitos de nós o negligenciamos”.
Dr. Edward Bach 1930.




“A Vida não espera de nós sacrifícios inatingíveis, ela apenas pede que façamos nossa jornada com alegria em nosso Coração e para ser uma benção para todos aqueles que nos rodeiam. Se nós fazemos o mundo melhor com a nossa visita, então nós cumprimos a nossa missão.”
 Dr. Edward Bach

A frase é atual, entretanto causa angústia em muitos, risos em alguns e várias discordâncias.
Seguindo nossa caminhada de analisarmos coerentemente nossa saúde vamos andando. Chegou a hora de vermos um pouco por dentro. Muitos de nós levam a vida toda para compreender, alguns tem a facilidade maior e o gênio mais tranqüilo para tais observações.
Observar e corrigir. Corrigir e reorganizar. Mudar eis a questão. Não podemos mudar o mundo de uma só vez e isso acho que já sabemos. Mas temos de tentar.

No início colocamos uma folha de caderno para o que gostamos e para o que não gostamos e é hora de lermos, uma por uma.

Uma das perguntas de um homeopata atento é a seguinte:
a) Do que mais detesta? Na sua grande maioria a resposta é coletiva e quase nunca auto crítica.

Outra pergunta interessante:
b) Do que você tem medo? De nada ou de tudo e ponto final, essas são as mais comuns.

Como se sente emocionalmente?
c) Essa costuma dar nó em pingo. Entre geralmente sou ... e se discorre elogios seguidos de pequenos pontos, contrariando as informações anteriores ou sem reações físicas com quadros severos de transtorno emocional.

Infelizmente mentimos para nós mesmos quase o tempo todo. A inconstância emocional faz isso, com mais ou menos foco em se tratando de indivíduo. Isso são retratos, lembranças, criação e herança genética segundo Hannhemann. Claro que com outras palavras, a verdade é que o pai da homeopatia já separava aquilo que carregamos e que são herdados pelos nossos pais, ambiente, fatores externos e família.

E começamos por aí. Vamos nos dividir para nos juntar. Somos feitos de passado, de presente e poderemos alargar nossos horizontes e nossa fronteira ao pensarmos no futuro. E tudo isso tem a ver com as três perguntas acima.


Hoje nos deparamos com o imediatismo na resolução dos problemas, com a extrema dificuldade de referencias básicas e com a encenação do cotidiano.

a) Até aí tudo bem, sou uma pessoa comum, penso como a maioria, que mal tem nisso? Nenhum mal ... isso é, se realmente for assim pra você e se for, não adoecerá por isso.
b) O mundo anda, não dá pra parar, detesto ficar parada, sabe quando uma depressão vai me pegar? Nunca, não tenho tempo pra ela! Sem comentários...

c) Costumo comer fora, não tenho tempo, trabalho muito, chego em casa correndo e aí é pouco tempo pra tudo. Deito e durmo.

Porque encenação? Sobra muito pouco tempo para sermos nós mesmos e isso complica muito. Se estamos em muitos países Africanos ou no Brasil, Bolívia, Peru ou na Índia, ou mesmo no México, temos problemas sérios de condução, de deslocamento. Cansaço, calor e frio, respiração próxima demais, pouca condição de higiene, medo de assalto e muitas outras coisas, baixamos a nossa resistência. Populações inteiras em zonas de risco tem problemas sutis de saúde que se refletem em alto índice de deficiências psico somáticas.
Estamos sempre correndo atrás de tudo, da repetição, sempre reparando e tapando buracos, onde é quase impossível a construção preventiva da saúde.
Más condições de saneamento básico, assistência médica imediatista, tentando sanar emergências, classe médica cansada e sem material disponível, pessoal de apoio mal remunerado e mal posicionado.
Vivemos em cenas de guerra todos os dias, mais já acostumamos com isso. Já acostumamos com a doença cotidiana, com o mal estar generalizado. Isso por si só é doentio.

Nossas referencias básica, são o que? Segundo Jung o indivíduo tem a tendência a repetição dos atos de infância em sua fase adulta.  E na maioria das vezes são tão arraigados que muito pouco se muda.

A senhora MM.CO – hoje com 51 anos é bem casada, tem 2 filhos e possui uma vida social tranqüila, possui condições financeiras para classificá-la como classe média alta.

A senhora MM começou a se sentir mal sem razão aparente, no final das tardes apresentava uma sonolência e um cansaço muito grande, perda de apetite e assim foi se afastando do convívio do marido e filhos. Após 2 messes num exame de rotina, descobriu uma pequena infecção urinária que foi tratada de imediato com antibióticos e sua moleza cedeu. Como infecções urinárias são seguidas e ou acompanhadas de pequenos quadros depressivos, tudo estava explicado. Entretanto 4 messes depois volta essa pequena depressão ou podemos agora dizer melancolia.  Não havia mais infecção nenhuma e tudo estava bem. Sendo assim MM procurou uma terapeuta para relaxar e conversar um pouco, atribuindo agora a carga de trabalho. No meio da conversa lhe foi perguntado se ela se lembrava de algum comportamento assim na família e logo ela se lembrou de sua mãe e de sua avó. Ao chegar as 6 hs da tarde, fechavam-se as portas e janelas e se preparavam para a janta e para dormir, sempre caladas, tristes, amuadas, sempre reclamando. Nessa época ela tinha 9 anos. Bastou a lembrança para cair a ficha de muitos fatos repetidos que poderiam seguir rumos diferentes. A realidade era outra.
Assim o tratamento seguiu, baseado agora em outras descobertas, mais cheia de possibilidades.

Nem sempre é fácil, muitas das nossas atitudes são um vínculo quase obrigatório e isso nos afasta de uma construção responsável. Passamos a responsabilizar os outros pelas nossas falhas. Muito se parece com Calcárea Carbônica, com Sépia, nunca assumem de pronto suas possibilidades de recuperação, sempre culpa dos outros em primeiro lugar.

O imediatismo nos coloca no topo do mundo ou no quinto dos infernos. Ou somos a mais alta estirpe da modernidade, achando que tudo é frescura e quem chegar primeiro ganha, afinal a vida gira em torno do nosso umbigo ou somos os mais incompetentes seres humanos que existem na face da terra. Lac-c é assim, tem medo da sua própria incompetência. Acha que não vai conseguir ter tudo que os outros estabeleceram que seria preciso ter para ser feliz.

Nem um nem outro, qualquer um dos dois vai adoecer feio e a qualquer momento. O pior é que provavelmente não conseguirá enxergar isso na hora da crise. Está convicto de que está certo, tanto um quanto o outro.

Por esse motivo pedimos no início da nossa caminhada que não mentíssemos para nós mesmos, palavras como me acho egoísta, mesquinho, ou mesmo idiota deve ser levado a sério e anotado, só assim, plenos de nós mesmos, podemos corrigir.

Por exemplo, desejamos aos filhos tudo aquilo que não tivemos. Isso é errado? Não.
Na maioria das vezes não ensinamos a eles a buscar por isso. Buscamos nós e colocamos ali, no final desejamos que o grau de valor seja o mesmo que o nosso. Isso é errado? Sim.

Na vida social, esperamos dos políticos, gente como nós, que resolvam as questões prementes da sociedade. Você faz o mesmo ou se abona de vez em quando? Muitas vezes nos dizem que mudando o voto, mudamos um país. E se até nós estivermos enraizados com essas ações? Como será? O pensamento pessoal, muda a coletividade. Qual o reflexo disso? E aqueles que lutam contra isso normalmente são chamados de questionadores.
É isso mesmo, a saúde pessoal e a coletiva depende de questionamentos pessoais e ações, tanto pessoais quanto coletivas.

E agora? O que fazer? Em relação a questões pessoais, pense, se não conseguir peça a alguém da sua confiança que com carinho lhe diga o que não anda indo bem. Converse, é sempre bom. Resgate a parte saudável da infância, assista filmes infantis por exemplo.
Experimente sentir o cheiro do café fresco, tomado devagar e não às pressas. Quando estiver no trem ou no ônibus de volta pra casa, converse, cante, leia, escute música, reze, escreva. 

Se não pode cozinhar no meio de semana, reserve uma refeição feita pra você no final de semana ou se sempre faz isso, inove, invente algo novo. Temos motivos para lembrarmos de coisas ruins, mais também temos boas referencias de alguma parte de nossas vidas.

JP. FK tem 23 anos, é refugiado da guerra do Haiti. Não se lembra dos pais e seu histórico é dramático, suas referencias são nulas de humanidade. No final do seu pedido de ajuda ele diz: Não sei por onde começar, mais preciso fazer alguma coisa para construir um lugar seguro, hoje. Tenho que começar a fazer algo, só lembro de mortes, só vi mortes, quero ver outras coisas para poder me lembrar delas. Hoje sei que tive sorte.

Construímos essa lembrança. Cada um vive a partir do que teve, superar ou adoecer passa a princípio por nós. O resto é conseqüência.

Fácil, nunca foi, só podemos tentar chegar mais adiante sem tantos porquês para responder.
Muitos estão assustados com a frieza com que os japoneses estão encarando os últimos acontecimentos. Isso é disciplina, instinto de sobrevivência e cultura. Não existe o culto a desgraça, a melancolia imposta pela perda, existe a vontade de reconstruir e isso faz parte da educação de um povo. É nesse momento que os governos fazem alguma coisa pela saúde emocional de um povo. O oposto a isso foram os Kamikaze – o “vento de Deus”, quando se apela pelo sacrifício em prol da dor e de outras urgências.

As deficiências são múltiplas, esse é o sentido da superação. Sabemos que a realidade da maioria de nós está longe do Afeganistão, da maioria dos países africanos, mais temos os nossos monstros. A saúde coletiva passa pela consciência de saúde individual de cada um.

Nos seus escritos, mude dois hábitos essa semana. E veja como se sente. Anote e perceba que a mudança às vezes nos incomoda mais do que imaginamos e que em outras ocasiões podem mudar as nossas vidas.

Se decidiu parar de fumar, experimente Plantago Maior – glóbulos – D3/ salivar 1 glóbulo de 3 em 3 hs.

Leve saquinhos de chá para o trabalho, abandone o café repetitivo assim.

Quer ajuda pra emagrecer mais levemente? Phytolaca e Fucus, na D1 – juntos. Tome 10 gts ________ 3 x ao dia, em água.

Quer pensar melhor? Adicione manjericão a sua comida, mastigue mais vezes a cada garfada e elimine o refrigerante. Você vai se surpreender. Tome chá de hortelã a noite ou de maça com canela.

Quer se sentir melhor? Diminua o açúcar, almoce mais leve e faça lanches durante o intervalo.

Menos dor nas pernas? Use um creme a base de centelha asiática e 10 gts de tintura de amora _____________ 3 x ao dia, em água.

Arrume um esfregador para as suas costas e tenha o hábito de usá-lo nos banhos, ativa a circulação do meridiano Vaso Governador e relaxa, alivia e tensão do dia e ajuda no equilíbrio.


Homeopatas dos Pés Descalços