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OPAS/OMS aprova “A Política sobre Etnicidade e Saúde” que defende o direito a saúde dos povos indígenas, afrodescendentes, povo rom e outros grupos étnicos da região das Américas



Convidada pela Organização Pan-Americana da Saúde da Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS) e com a indicação do Ministério da Saúde do Brasil, a Associação Internacional Maylê Sara Kalí (AMSK/Brasil) participou nos dias 25 e 26 de setembro de 2017, na 29ª Conferência Sanitária Pan-Americana, realizada em Washington, DC, Estados Unidos. A Conferência é a autoridade suprema da OPAS/OMS e se reúne de cinco em cinco anos para determinar políticas gerais.

A AMSK/Brasil foi representada por Ariadyne Acunha, participou das atividades de apresentação do documento construído de maneira participativa e democrática com os países e representantes dos principais grupos étnico-raciais da região, sendo aprovado por unanimidade, a “Política sobre Etnicidade e Saúde” na região das Américas. Os povos indígenas, afrodescendentes, a roma - povo rom e membros de outros grupos étnicos são contemplados com o compromisso dos países das Américas em promover no sistema de saúde uma abordagem intercultural e com equidade.

Esta política baseia-se no reconhecimento das diferenças que existem entre diferentes grupos étnicos, tanto dentro como entre países, bem como o reconhecimento das diferenças em seus desafios, necessidades e respectivos contextos históricos, e a necessidade de uma abordagem intercultural da saúde de um nível de igualdade e respeito mútuo que contribua para melhorar os resultados da saúde e avançar para a saúde universal. Para tanto, é necessário reconhecer o valor da cultura e fornecer diretrizes que ajudarão os países a criar soluções conjuntas e a comprometerem-se a desenvolver políticas a partir da perspectiva de diferentes grupos étnicos, considerando a perspectiva de gênero, a perspectiva da vida, promoção e respeito pelos direitos individuais e, para os povos indígenas, direitos coletivos.

A OPAS/OMS enfoca cinco linhas estratégicas para melhorar a saúde de grupos étnicos:
  • ·         Produção de evidências, com foco na separação de dados por etnia;
  • ·         Ação política para identificar e acabar com lacunas na política;
  • ·   Participação social para construir e fortalecer parcerias com populações étnicas e reconhecimento dos conhecimentos ancestrais e da medicina tradicional;
  • ·         Fortalecimento dos modelos de saúde intercultural; e
  • · Desenvolvimento de capacidades entre profissionais de saúde e trabalhadores de saúde comunitários.


Saiba mais...

Leia a íntegra do documento aprovado.

29th Pan American Sanitary Conference
69th Session of the Regional Committee

Link de Notícias

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