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BOLDO E ERVA DE SÃO JOÃO - As mais usadas no mundo.

Boldo (Coleus barbatus):

Essa Erva beneficia principalmente o Fígado e o aparelho digestivo. O boldo traz benefícios principalmente para o fígado. Ajuda-o a trabalhar melhor, e é ótimo para quem tem hepatite ou problemas freqüentes ligados ao fígado, como dor de cabeça, suores frios e mal estar. O boldo, tomado antes das refeições ajuda na digestão e nas funções do aparelho digestivo. É ótimo para quem tem intestino preso, cálculos biliares e gastrite.Também é muito bom para insônia. O boldo é a erva da paz. Ele é ótimo para os ansiosos, apressados, que se cobram muito, que não conseguem dormir pensando nos problemas do dia seguinte.Traz paz de espírito e longevidade. Problemas Matam! Trabalha com a nossa noção de tempo físico e com a pressa, e a sensação de que não temos tempo para nada. Organiza o ideal. Outros Usos: O escalda pés acalma e dá um sono tranqüilo. A tintura mãe ajuda os muito exigentes com os outros. Os banhos de macerado de boldo ajudam a acalmar crianças e adultos. Esses mesmos banhos são ótimos para cuidar de neuróticos e doentes mentais agressivos. Uma compressa de folhas de boldo piladas em pasta, colocadas no chacra coronário, limpa-o e nos abre para as mensagens do cosmos. Essa mesma compressa no coração alivia angústia.

 A Erva de São João, ou Hipérico (Hypericum perfuratum):

Atualmente é utilizada como antidepressivo, apresentando bons resultados no tratamento da depressão leve. Durante séculos foi muito utilizada inicialmente por sua capacidade de cicatrizar feridas, úlceras de pele e queimaduras. Considerada capaz de afastar maus espíritos, foi utilizada no tratamento de inúmeras doenças mentais. Acredita-se que seu nome venha de John King, famoso e muito querido médico inglês, que ficou conhecido por utilizar o hipérico. Era indicada também no tratamento da enurese noturna, doença que acomete preferencialmente crianças e idosos. Depois passou a ser conhecida como ansiolítica e útil no tratamento da melancolia. A homeopatia sempre utilizou o hipérico, tendo sido considerado tão importante quanto à arnica, sendo denominada a "arnica dos nervos". Sua utilização como antidepressivo é recente e foi iniciada na Alemanha. Recentemente foi submetida a estudo de meta-análise entre grande número de trabalhos europeus e norte-americanos, quando foi comprovada sua ação antidepressiva. A substância básica é a hipericina e sua dose diária deve ser de 300 mg-1000 mg. A sua ação se deve à inibição da monoamino oxidase (IMAO), enzima que atua sobre os neurotransmissores. Alguns pesquisadores indicam também uma ação na inibição da catecol-metil-transferase (COMT) e outros acreditam que a hipericina tenha ação na recaptação cerebral de serotonina. A ação cicatrizante da erva se deve a uma substância denominada hiperforina, que tem ação bactericida. Sua ação cicatrizante está bem comprovada, sendo sua tintura muito útil no tratamento de feridas e úlceras de pele. Teria ação antiviral o que daria ao hipérico um espaço para o tratamento da infecção herpética, da gripe e da AIDS, mas esta ação não está comprovada. A erva pode provocar problemas gastrointestinais (náuseas, gastrite, cólicas) e fototoxicidade, facilitando o aparecimento da catarata. Observa-se sua interação com antidepressivos recaptadores de serotonina (como a setralina), acentuando sua ação, havendo casos de piora da depressão. Interfere com medicamentos como a digoxina e a teofilina, diminuindo seus efeitos. Diminui a ação de drogas imunossupressoras como a ciclosporina (LANCET, 2000, pp. 355,548-549). O seu uso não está indicado no tratamento de depressão severa.
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